Construção Sustentável | 24 de setembro de 2025

Construção sustentável: o verdadeiro significado de ESG

Construção sustentável: o verdadeiro significado do ESG Você já ouviu falar em ESG, mas ainda tem dúvidas do que isso tem a ver com a construção civil? A sigla está cada vez mais presente nas conversas sobre o futuro e quem trabalha com construção sustentável já está um passo à frente.  Neste conteúdo, vamos explicar […]

Construção sustentável: o verdadeiro significado do ESG

Você já ouviu falar em ESG, mas ainda tem dúvidas do que isso tem a ver com a construção civil? A sigla está cada vez mais presente nas conversas sobre o futuro e quem trabalha com construção sustentável já está um passo à frente. 

Neste conteúdo, vamos explicar o que ESG significa e como ele se aplica no dia a dia de quem projeta, executa ou vende materiais de construção. 

Quer transformar a forma como você encara a sustentabilidade na construção civil? Continue a leitura! 

 

O que é ESG?

ESG é a sigla para Environment, Social e Governance, em português, Ambiental, Social e Governança. Ela representa os três pilares que empresas e profissionais devem considerar para atuar de forma sustentável, ética e responsável. 

E (Ambiental): uso consciente de recursos naturais, redução de resíduos, reciclagem, economia de energia e água. 

S (Social): respeito aos direitos humanos, segurança no canteiro de obras, inclusão, diversidade e impacto positivo nas comunidades. 

G (Governança): transparência nas decisões, ética nos negócios e cumprimento de normas. 

 

ESG e construção civil: como se complementam? 

A construção civil tem grande impacto ambiental, tanto no consumo de recursos quanto na geração de resíduos, só esse setor representa 37% das emissões de CO₂ anuais em todo o mundo. Por isso, as práticas de ESG são especialmente importantes para o setor.  

Veja como cada pilar se aplica: 

A prática ambiental:  foca na redução dos impactos ecológicos ao longo do ciclo de vida da construção. 

 Isso inclui: 

– Escolha de materiais com baixa pegada de carbono, que podem verificados através de EPDs 

– Uso de sistemas construtivos mais leves e industrializados, como drywall e steel frame, que geram menos entulho e agilizam a obra; 

Isolamento térmico eficiente, que melhora o desempenho energético dos edifícios e reduz o uso de ar-condicionado e aquecedores; 

– Gestão inteligente de resíduos e recursos hídricos, com reaproveitamento de água da chuva e separação de materiais recicláveis; 

– Projetos com eficiência energética, que valorizam iluminação natural, ventilação cruzada. 

 

A prática social: envolve o cuidado com as pessoas direta ou indiretamente no processo construtivo, da equipe de obra até os usuários finais: 

– Valorização da mão de obra local, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região; 

– Condições de trabalho seguras, dignas e igualitárias, com fornecimento de EPIs, jornadas adequadas e respeito às leis trabalhistas; 

– Capacitação contínua dos profissionais, com treinamentos sobre novas tecnologias e boas práticas; 

– Projetos inclusivos e acessíveis, que respeitam o desenho universal e atendem às necessidades de todos os usuários; 

– Relacionamento transparente com as comunidades do entorno, reduzindo conflitos e promovendo impacto positivo local. 

 

A prática de governança: garante que os princípios ambientais e sociais sejam realmente aplicados com integridade, transparência e responsabilidade: 

– Cumprimento das normas técnicas e legislações vigentes, incluindo aspectos ambientais, de segurança e trabalhistas; 

– Atuação ética e transparente em todas as etapas da construção, desde licitações até entregas; 

– Gestão de riscos e controles internos eficientes, prevenindo fraudes, atrasos e problemas técnicos; 

– Monitoramento e divulgação dos indicadores ESG, por meio de relatórios de sustentabilidade, auditorias e certificações de terceiros; 

– Comprometimento da liderança e envolvimento de todos os colaboradores, criando uma cultura organizacional alinhada à sustentabilidade. 

 

 

Por que isso importa? 

Empresas e profissionais que se alinham ao ESG estão mais preparados para o futuro. Veja alguns dados que mostram como o mercado está mudando: 

A Saint-Gobain tem o compromisso de atingir neutralidade de carbono até 2050. E até 2030 a empresa já tem metas claras, em comparação com o ano de 2017. 

Confira: 

Água: 

-50% de captação de água: redução pela metade no consumo de água em operações, promovendo eficiência hídrica e reuso. 

0% de água descartada em áreas de extremo risco: eliminação de efluentes em regiões com escassez hídrica, priorizando tecnologias de tratamento e reaproveitamento. 

 

Emissões de CO2: 

-33% de escopo 1 e 2: diminuição de emissões diretas (combustíveis, energia própria) e indiretas (eletricidade adquirida) via energias renováveis e eficiência operacional. 

-16% de escopo 3: redução de emissões indiretas na cadeia de valor (logística, matérias-primas, uso de produtos). 

 

Economia circular: 

-80% resíduos não recuperados: busca de alternativas que promovam a reciclagem e recuperação dos resíduos interna e externamente. 

+30% de matéria-prima reciclada: aumento do uso de materiais reciclados na produção, reduzindo extração de recursos virgens. 

100% de embalagens recicláveis: todas as embalagens serão reutilizáveis ou recicláveis, com 30% de conteúdo reciclado ou de origem biológica. 

 

Gerenciamento de produtos: 

100% de avaliações de ciclo de vida (ACV): análise do impacto ambiental (da extração ao descarte) para todas as linhas de produtos, fomentando a eco inovação e permitindo compreendermos o real impacto para que possamos reduzir nossas emissões.  

 

Esses números mostram que a sustentabilidade já é realidade  no cotidiano da Saint-Gobain. Quem se atualiza sobre o tema se destaca no mercado. 

Como aplicar ESG na sua obra ou loja?

Se você é pedreiro, mestre de obras, engenheiro, técnico ou lojista de materiais de construção, saiba que é possível contribuir com práticas mais sustentáveis no dia a dia e ainda gerar mais valor para o seu negócio ou serviço. 

 

Aqui vão algumas ações práticas para começar: 

– Adote sistemas construtivos com menor geração de entulho, como o drywall ou outros métodos industrializados que ajudam a manter o canteiro mais limpo e eficiente. 

– Prefira produtos com menor impacto ambiental, como argamassas com menor emissão de CO₂, telhas com isolamento térmico que ajudam a economizar energia, e materiais com documentações ambientais (como EPDs). 

– Invista na sua capacitação gratuita, participando de cursos sobre construção sustentável disponíveis na plataforma Parceiro SG e outras iniciativas do Grupo Saint-Gobain. 

– Oriente seus clientes sobre os benefícios das soluções sustentáveis, como conforto térmico, economia de energia, durabilidade e menor impacto ambiental. 

 

Cada escolha. seja no projeto, na compra de um produto ou na gestão da obra, contribui para um ambiente construído mais eficiente, inclusivo e sustentável. E é justamente essa postura que irá diferenciar os profissionais e empresas que vão liderar o mercado nos próximos anos. 

A Saint-Gobain está ao lado de quem quer fazer parte dessa transformação, oferecendo produtos, sistemas e conteúdos para apoiar a jornada rumo a uma construção mais responsável e de alto desempenho. 

 

Construção sustentável é uma realidade 

ESG não é só uma tendência ou sigla bonita. É um novo jeito de pensar a construção, colocando sustentabilidade, responsabilidade social e ética como parte do dia a dia. 

Profissionais que entendem e aplicam esses conceitos se tornam mais valorizados, se destacam nos projetos e constroem não só edificações, mas também um amanhã melhor. 

Mais do que discurso, ESG exige decisões técnicas, escolha criteriosa de materiais, transparência nas operações e compromisso com resultados verdadeiros. Assim, a construção sustentável se consolida não apenas como tendência, mas como um novo modelo de atuação. 

Assista a websérie Construir o Amanhã descubra como tornar sua obra mais sustentável: https://youtu.be/r6Se-PF__ZU?feature=shared 

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